A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte (DPE/RN) iniciou no último sábado (07) as aulas da 2ª edição do curso “Defensoras Populares”. O curso é ministrado em formato virtual, quinzenalmente aos sábados e teve início em uma data simbólica, o dia em que a Lei Maria da Penha completa 15 anos de existência.
A aula de abertura contou com a presença da coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Nudem), a defensora pública Maria Tereza Gadelha Grilo, da Secretária de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH), Júlia Arruda, da Secretária Executiva do Comitê Estadual de Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres (CEAV), Rosa Maria Ferreira Melo, além da chefe da Casa da Mulher da Secretária Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres (Semul), Valéria de Oliveira Ferreira. "Hoje é um dia muito simbólico para nós que militamos na defesa dos direitos das mulheres e por uma sociedade menos violenta. São 15 anos da criação da Lei Maria da Penha, o instrumento que virou um marco na luta pela fim da violência contra as mulheres", registrou a secretária Júlia Arruda antes de reafirmar a disponibilidade da Semjidh na formação das futuras defensoras populares.
Em sua fala de abertura, a defensora pública Maria Tereza Gadelha, responsável pela promoção do curso, acolheu as participantes do curso saudando o número de inscrições acima da quantidade de vagas e registrando a intenção de ampliar esse tipo de formação com a continuidade da abertura de turmas. A palestra de abertura ficou por conta do defensor público Rochester Araújo que tratou sobre "Direitos Humanos das mulheres: informações sobre os principais marcos normativos de reconhecimento de direitos humanos das mulheres. Sistemas de proteção de direitos humanos regionais e internacionais".
O “Defensoras Populares” é um curso destinado a assistentes sociais, psicólogas, membros de associações de bairro/lideranças comunitárias, servidoras do CRAS, CREAS, Conselhos Tutelares, Unidades Básicas de Saúde, Delegacias da Mulher, agentes penitenciárias, Conselhos da Mulher e Secretarias da Mulher que tenham interesse ou atuem na prevenção e/ou combate à violência doméstica e familiar contra a mulher.